4.
Terapia
Familiar
A comunicação é uma ferramenta central no funcionamento familiar, e apesar de muitas famílias procurarem intervenção psicoterapêutica por considerarem que o seu problema reside na falta de comunicação, na verdade, o Modelo da Pragmática da Comunicação Humana postula que é impossível não comunicar. Acontece que muitas vezes as famílias apresentam dificuldades relacionais devido à rigidez e à imutabilidade dos padrões comunicacionais, e uma comunicação distorcida promove o risco de desenvolver sintomatologia, distúrbios mentais ou até comportamentos aditivos. Normalmente é o Paciente Identificado quem manifesta o sintoma da família, e a Terapia Familiar possibilita trabalhar não apenas o individuo, mas sim todo o sistema familiar.
A Terapia Familiar permite alterar os processos de comunicação e os modelos de interação disfuncionais, criando uma nova estrutura de funcionamento, e ajuda a melhorar os relacionamentos, redefinir papeis, compreender interferências e heranças ao nível transgeracional, promover o sentimento de pertença, respeitar e estabelecer limites, preservando a identidade de cada um no seio da sua cultura do "Nós" família.
Principais problemáticas que o podem levar a recorrer à Terapia familiar:
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Conflitos familiares
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Sintomas que exprimam sofrimento familiar
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Quando um dos elementos entra num registo acusatório e rejeita a sua responsabilidade no problema
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Existência de excesso de controlo e de manipulação
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P.I. Paciente Identificado como sendo a criança ou o adolescente que manifeste sintomas
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Fases de transição de ciclos de vida
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Situação de crise em que está em jogo o cuidados aos filhos, estabilidade profissional, ou saúde, dos elementos da família.
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Situações de membros familiares que se encontrem em consumos.
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Necessidade de aproximação